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Museu Nacional: Conhecendo um pouco mais esta instituição

Em: 29 de junho de 2015 

 

O Museu Nacional é uma instituição de renome internacional devido ao seu acervo e às pesquisas realizadas por cientistas vinculados à instituição. Também é um dos pontos turísticos da cidade do Rio de Janeiro, pois se localiza na Quinta da Boa Vista, no Bairro Imperial de São Cristóvão. Infelizmente, a maioria da população brasileira desconhece ou possui pouco conhecimento sobre a mesma.

 

O primeiro contato com a instituição provoca nas crianças um certo fascínio, já que lá estão expostos os esqueletos de dinossauros e as múmias.

 

Pretendo com este texto contar um pouco da história desta instituição e da formação de seu acervo. Também irei abordar as atividades que são desenvolvidas por alguns setores que têm impacto direto na sociedade. Assim, irei citar obras de referências, como também a relação dos profissionais da informação com a instituição.

 

Mais em: http://biblioo.info/museu-nacional-3/

 

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Fórum de Bibliotecários do Rio de Janeiro : A Biblioteconomia Escolar foi tema da sua quinta edição

Em: 26 de maio de 2015 

 

No estado do Rio, apenas 18% das escolas possuem bibliotecas. Em muitas destas, além da falta de espaço, há também a falta de um bibliotecário atuando. E quando há espaço este geralmente é transformado em espaços de leitura os quais, infelizmente, são pouco utilizados pelos professores das instituições. As informações foram transmitidas durante o 5º Fórum de Bibliotecários do Rio de Janeiro, cujo tema era a biblioteca escolar, realizado na Câmara Municipal de Niterói, município da região metropolitana do Rio, no dia 17 de abril. O evento foi uma realização do Conselho Regional de Biblioteconomia 7ª região (CRB7), em parceria com a Prefeitura de Niterói e Conselho Municipal de Cultura de Niterói (CMCN).

 

De acordo com os palestrantes, há carência de recursos financeiros e humanos neste espaços. Daniela Spudeit, coordenadora do curso de Licenciatura em Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRI) e mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explicou que existe em torno de 188 mil escolas ativas, conforme o Censo Escolar de 2014, sendo que em 2011 tínhamos apenas 16.332 Bibliotecários registrados nos Conselhos Regionais de Biblioteconomia, o que equivale a 8% da necessidade. Além disso, Spudeit mencionou que o bibliotecário que atua em instituições de ensino precisa fazer um trabalho interdisciplinar em conjunto com pedagogos e outros profissionais na escola para promover sempre a educação e a cultura.

 

Mais em: http://biblioo.info/forum-de-bibliotecarios-do-rio-de-janeiro/

 

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O retorno da Terra Tupinambá: Documentário retrata retomada das terras tupinambás

Em: 5 de maio de 2015

 

O documentário O Retorno da Terra – Tupinambá dirigido por Daniela Alarcon e Fernanda Ligabue teve sua estreia, com debate entre as mesmas e a personagem Glicéria Tupinambá, no SESC – Unidade São Gonçalo, no dia 02 de maio de 2015. A exibição ocorreu com o encerramento do Curso Reflexões sobre a História Indígena e Africana, ministrado pela Prof.ª Rita Santos, doutoranda do Programa de Pós Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional – PPGAS/MN/UFRJ e organizado por Katiane Silva do SESC-SG.

 

O filme retrata a retomada das terras tupinambás, localizadas na região Sul do Estado da Bahia, em 2010. Estas terras haviam sido tomadas por fazendeiros no auge da produção do cacau, com o coronelismo no Nordeste Brasileiro. Muitos fazendeiros não viviam mais na região, apenas exploravam as terras e seus descentes tornaram-se indivíduos influentes na localidade. Durante a retomada das terras em 2010, muitos índios da tribo foram presos e torturados, entre eles os índios Babau e Glicéria.

 

 

Mais em: http://biblioo.info/o-retorno-da-terra-tupinamba/

 

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Escassez de água no Brasil: O assunto é tema de exposições no Rio

Em: 22 de abril de 2015. 

 

Aprendíamos, na escola, que o mundo assim como o corpo humano é formado por 2/3 de água. A água já foi imortalizada em diversas canções, como Águas de Março (1972) de Elis Regina e Tom Jobim, Planeta Água (1981) de Guilherme Arantes e Sobradinho (década de 1970) de Sá e Guarabyra.

 

Nesta última canção, o trecho que diz que “o medo que algum dia / o mar também vire sertão” é atribuída a Antonio Conselheiro (1830-1897), religioso nordestino que liderou uma comunidade na chamada Guerra de Canudos. Os autores compuseram esta música como uma forma de protesto contra a construção da Usina Hidrelétrica de Sobradinho (na Bahia).

 

Mais em: http://biblioo.info/escassez-de-agua/

 

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Índios, ontem e hoje: Uma reflexão a respeito da sua presença na história do Brasil

Em: 15 de abril de 2015.

 

Durante o Governo de Getúlio Vargas, foi criado o Dia do Índio comemorado no dia 19 de abril. A data foi sancionada pelo Decreto-Lei nº 5.540, de 2 de junho de 1943, após a realização, em 1940, do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano no México. A partir daí, tal comemoração ficou, na maioria das vezes, restrita às escolas que pintavam os rostos das crianças em homenagem aos índios, embora não ensinassem quase nada sobre a cultura indígena. Nas aulas de Literatura, conhecíamos o índio romântico através das obras de José de Alencar (1829-1877) como O Guarani (1857) e Iracema (1865). Ainda quanto ao dia do índio, a mídia abordava, em algumas reportagens, o índio como seres aculturados, ora mansos, ora rebeldes, ora preguiçosos que gostavam de levar vantagens.

 

Este texto tem como objetivo contar um pouco da história do índio no Brasil, através dos conhecimentos apreendidos no curso Reflexões sobre a história indígena e africana: 1º módulo: história indígena e a lei nº 11.645, ministrado no SESC (Serviço Social do Comércio) - Unidade São Gonçalo (RJ), pela professora Rita Santos (doutoranda do Curso de Pós Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ – PPGAS/MN/UFRJ), sendo auxiliada pela organizadora do curso, Katiane Santos, funcionária do SESC.

 

Mais em: http://biblioo.info/indios-ontem-e-hoje/

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1º Seminário de Encontros com a Diversidade: O papel da mulher em nossa sociedade

 

Em: 6 de abril de 2015.

 

No dia 31 de março, das 14 às 17h, foi realizado o 1º Seminário de Encontros com a Diversidade: Seminário sobre as diversas formas de protagonismo da mulher em nossa sociedade, pelo SESC – Rio de Janeiro, mais precisamente no teatro da Unidade São Gonçalo.

 

Seminário realizado pelo SESC São Gonçalo, RJ 3A plateia era composta em sua maioria por mulheres gonçalenses de todas as idades, inclusive alunos do Colégio Clélia Nanci, que forma professores primários. O evento trouxe para o público uma programação rica em informação e entretenimento. Iniciou com o Momento poesia com Maria de Freitas Ferreira. Em seguida à declamação, houve uma mesa redonda composta pelas representantes das Mulheres do Salgueiro (SG) e do Movimento de Mulheres em São Gonçalo, pela representante do SESC, Katiane Silva e pela doutoranda em Comunicação da PUC-RJ, Beatriz Beraldo. Após as explanações, houve um bate-papo com a plateia sobre o assunto comentado na mesa. Durante o bate-papo, abordou-se vários assuntos, como os direitos das mulheres, à violência, à discriminação que nós mulheres sofremos há anos dentro e fora de casa. Teve também uma peça teatral, um desfile de moda e um coffee-break.

 

Mais em: http://biblioo.info/o-papel-da-mulher-em-nossa-sociedade/

 

 

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Salão Municipal do Livro de SG: Ponderações a cerca da cidade e do evento

Em: 17 de março de 2015.

 

São Gonçalo, município localizado na Região metropolitana do Rio, promoveu o I Salão Municipal do Livro: São Gonçalo cidade leitora entre os dias 10 a 12 de março de 2015, aberto ao público e com entrada franca. A data foi escolhida porque no dia 12 é comemorado o Dia Municipal de Incentivo à Leitura. Não podemos esquecer que este também é o Dia do Bibliotecário.

 

O evento literário foi realizado na casa de show I9 e contou com a participação de ilustres personalidades como: Thalita Rebouças, Zuenir Ventura e Mauricio de Souza. Também estiveram presentes escritores gonçalenses.

 

Mais em: http://biblioo.info/salao-municipal-do-livro-de-sg/

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Reminiscências da profissão: O que vivi e aprendi nesses seis anos como bibliotecária

Em: 12 de março de 2015

 

Na verdade, penso que foi a Biblioteconomia, pois, aos poucos, me descobrindo desde a infância, percebi que gostava muito de livros e de pesquisar. Em 2004, na minha segunda tentativa no vestibular, uma pessoa me recomendou o curso, pois ela era uma bibliotecária satisfeita com a área. Então fui pesquisar no caderno de vestibular da Universidade Federal Fluminense (UFF), em vários sites e no currículo do curso.

 

Na época, achei muito interessante, pois não era um curso totalmente da área de humanas, sendo bem diversificado em disciplinas: Línguas, História da arte, Estatística, Sociologia, além das disciplinas específicas (fiz a graduação antes da reformulação curricular que ocorreu em 2007).

 

 

Mais em: http://biblioo.info/reminiscencias-da-profissao/

 

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Mulheres, histórias e livros: A luta pelo reconhecimento dos direitos femininos

 

Em: 12 de março de 2015

 

No dia 08 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Data criada durante uma Conferência na Dinamarca, em 1910, e oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. A escolha desta data se deve ao massacre das operárias nos Estados Unidos em 1857. Aproximadamente 130 tecelãs foram mortas após incêndio criminoso na fábrica. As trabalhadoras reivindicavam melhores condições de trabalho, redução da carga horária e igualdade nos salários. A luta dessas mulheres entrou para a História e fez com que este dia seja de reflexão e debates no mundo sobre o seu papel na sociedade.

 

As mulheres estão presentes em muitos livros, como na Bíblia, livro mais lido e vendido da história, que conta a trajetória do Cristianismo. Nele, a presença delas é constante a partir da criação do ser humano, com a figura de Eva. Além de Eva, há muitas outras, como Maria, mãe de Jesus Cristo, Izabel, Maria Madalena e Marta.

 

Mais em: http://biblioo.info/mulheres-historias-e-livros/

 

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José Mindlin: E o seu eterno amor pelos livros

Em: 23 de fevereiro de 2015. 

 

 

Há cinco anos falecia em São Paulo o maior colecionador brasileiro de livros: José Mindlin. Aos 95 anos, o bibliófilo deixou um legado enorme para a cultura brasileira. Ainda em vida, doou a maior biblioteca particular com aproximadamente 60 mil volumes, entre elas muitas obras raras, para a Universidade de São Paulo (USP). A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, foi criada em 2005. Gostaria de prestar uma homenagem a este grande que sabia valorar o livro e a leitura, contribuindo ricamente para a sociedade brasileira.

 

Mais em: http://biblioo.info/jose-mindlin/

 

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Livro e leitura: Um comparativo entre o Brasil e a Argentina

Em: 28 de janeiro de 2015. 

 

A leitura é à base da educação de qualquer sociedade ou deveria ser, porque, só através dela, poderemos ter uma sociedade mais informada e mais igualitária. A importância do livro e da leitura é aceita pela grande maioria, mesmo que não seja um hábito da sociedade e nem que haja um incentivo por parte dos governos. Segundo o educador Paulo Freire, “a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele”. O ato de saber ler e compreender através das suas experiências o que está lendo, diminui progressivamente as desigualdades sociais. A leitura é o acesso ao conhecimento.

 

O homem, ao compreender-se no mundo, passa a se enxergar e enxergar o seu redor de um modo diferente, tornando-se um verdadeiro cidadão, pensante e crítico. Por isso a importância de políticas públicas na educação e na cultura que visem à informação, ao conhecimento, sejam elas políticas voltadas para arquivos, bibliotecas, leitura, livros etc., principalmente em países que estão em desvantagem competitiva tecno-informacional. A UNESCO vem promovendo políticas nacionais do livro, através do seu Manifesto sobre Bibliotecas Públicas.

 

Mais em: http://biblioo.info/livro-e-leitura/

 

 

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Textos de 2014

 

A Extensão Universitária: Uma troca benéfica entre a universidade e a sociedade

Em: 30 de dezembro de 2014.

 

 

A universidade é uma instituição de ensino superior, com cursos de graduação e pós-graduação, ligada ao Ministério da Educação (MEC) e tem como base o tripé ensino, pesquisa e extensão, assim como docentes (professores), discentes (alunos) e os técnico-administrativos. O art. 207 da Constituição Federal (1988) trata sobre a universidade e suas atividades: “As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. No dia a dia universitário, percebemos que tais atividades se entrecruzam.

 

A enciclopédia coletiva virtual, a Wikipédia (2013), define estas atividades como:

 

- “O ensino universitário é o ramo do ensino superior ministrado em universidades ou em outras escolas universitárias. Nos sistemas educativos da maioria dos países, o ensino universitário constitui o único componente do ensino superior”.

 

- “Uma pesquisa é um processo sistemático de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos, e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré-existente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa como atividade regular também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento”.

 

- “A extensão universitária ou acadêmica é uma ação de uma universidade junto à comunidade, disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa desenvolvidos. Essa ação produz um novo conhecimento a ser trabalhado e articulado.”

 

Segundo o jornal Extensão em Foco (nº14, 2013), publicado pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF), a origem da Extensão Universitária, como conhecemos hoje, é do século XIX, tendo início na Universidade de Cambridge (Inglaterra), quando esta promoveu uma série de palestras e se institucionalizou (1867).

 

Mais em: http://biblioo.info/a-extensao-universitaria/

 

 

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As primaveras da SDC: Evento comemorativo dos 45 anos da Superintendência de Documentação (SDC/UFF)

 

Em: 24 de novembro de 2014

 

Em 2014, a Universidade Federal Fluminense (UFF) está comemorando os 45 anos da Superintendência de Documentação (SDC) e 20 anos da Biblioteca Central do Gragoatá (BCG).

 

Durante a Agenda Acadêmica da UFF, a SDC aproveitou a oportunidade para mostrar à comunidade um pouco da sua estrutura e atividades através de visitas guiadas as unidades de informação: a BCG (ver programação 1) e o Arquivo. No dia 17 de outubro, houve uma celebração homenageando a marca de 45 anos de criação do sistema sob o título: “As primaveras da SDC” no auditório Florestan Fernandes localizado na Faculdade de Educação, bloco D, Campus Gragoatá, Niterói (ver programação 2). A programação deste evento comemorativo contava com uma palestra com a professora Célia Ribeiro Zaher e homenagem aos ex-diretores e o lançamento do vídeo institucional dos 45 anos da SDC. O evento foi amplamente divulgado através das redes sociais.

 

Mais em: http://biblioo.info/as-primaveras-da-sdc/

 

 

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SINTAE: Valorização dos técnico-administrativos em educação

Em: 13 de novembro de 2014

 

No mês de outubro, mais especificamente no dia 28, é comemorado o dia do servidor público que foi instituído no governo do presidente Getúlio Vargas em 1937. Vale à pena lembrar que o poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) também foi funcionário público por mais de 40 anos, sendo nomeado na década de 1930, a chefe de gabinete do Ministério de Educação e Saúde Pública.

 

Como sabemos muitos profissionais da informação (incluo arquivistas, bibliotecários, documentalistas e museólogos) iniciam suas carreiras no serviço público tornando-se técnico-administrativos, principalmente, nas Instituições Federais do Ensino Superior (IFES). Como são instituições que produzem informações e conhecimento através das pesquisas, elas guardam uma massa documental enorme para ser trabalhada e disponibilizada para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral.  Por isso, são instituições que possuem arquivos, bibliotecas e museus.

 

Desde o ano de 2013, as atividades dos diversos técnico-administrativos em educação vêm sendo valorizadas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) através do Seminário de Integração dos Técnico-Administrativos em Educação (SINTAE). Este evento tem como objetivo: 1) dar visibilidade à produção acadêmica e profissional dos técnico-administrativos em educação da UFRJ com foco em Gestão Pública e Universidade; 2) promover a integração dos técnico-administrativos em educação através da troca de experiências e conhecimentos das diversas áreas da instituição; e 3) mapear a produção técnico-científica com vistas a integrar os conhecimentos e as experiências desenvolvidas pelos técnico-administrativos em educação da Universidade.

 

http://biblioo.info/sintae/

 

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Cultura para todos: Circuitos de museus agitam a cidade maravilhosa

Em: 15 de outubro de 2014. 

 

As instituições museológicas e outros lugares de memória vêm promovendo, ao longo do ano, dias com programações especiais para a população brasileira. Tais programações têm apresentado uma ótima recepção por parte do público visitante que vem comparecendo com mais frequência.

 

Segundo o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), em 2011, na Semana Nacional de Museus participaram 1.006 instituições no país, que promoveram cerca de 3.080 eventos em mais de 500 cidades de cinco estados brasileiros. Tal evento, sempre realizado no mês de maio, tem sua programação divulgada nas redes sociais, na mídia e nas instituições participantes. Em 2014, foi comemorado pela nona vez e teve como tema Museus e Memória. Além dos museus, contaram também com a participação de arquivos, bibliotecas, casas de cultura, galerias, redes sociais, entre outros, como pode ser vista na programação oficial.

 

http://biblioo.info/cultura-para-todos/

 

 

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Segurança e acervos: Uma questão de informação

Em: 24 de setembro de 2014.

 

Quando o assunto é segurança e acervos, pensamos logo na questão de guarda/custódia dos mesmos. Porém este é apenas um dos vários assuntos que podemos tratar. É claro que os acervos devem ser protegidos de qualquer manifestação contra estes, desde um furto de um best-seller a um roubo de uma obra rara.

 

O acervo, seja ele qual for, é um bem institucional e que tem um grande valor para a sociedade. Sem este, o que seriam dos profissionais da informação e da pesquisa? Porém, não é deste tipo de segurança a que venho refletir. Quero apenas contar um pouco da minha experiência quanto bibliotecária-documentalista e da minha preocupação com os três atores (acervo, usuário/pesquisador e profissionais) que fazem da unidade de informação um lugar rico e vivo.

 

Sabemos que, infelizmente, a maioria dos acervos brasileiros (sejam eles,  arquivos, bibliotecas, museus e centros de documentação e memória) não estão em locais apropriados para a sua guarda, sendo muitas vezes local adaptado a realidade institucional. Deparamos com esta realidade ao nos tornarmos leitores das bibliotecas escolares e/ou comunitárias. Mas é na época de estágio que começamos a ver os “bastidores”, isto é, como os acervos são doados, guardados, armazenados e conservados.

 

Entramos em um universo empoeirado, com cheiros e rico em bactérias e fungos, onde muitas vezes a traça, o cupim e, até mesmo baratas, ratos e pombos já passaram por ali. Aprendemos que é importante o uso de instrumentos como luvas, máscaras e guarda-pó. Porém, é quando nos tornamos profissionais é que realmente tomamos a consciência de que a situação é mais complexa. O uso de instrumentos não é apenas importante, como fundamental. Devemos estar sempre atentos às questões de segurança como quanto à água e a incêndios.

 

Mais em: http://biblioo.info/seguranca-e-acervos/

 

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Roquette-Pinto: Novos documentos são encontrados no Museu Nacional

Em: 19 de agosto de 2014. 

 

Edgar Roquette-Pinto (25/09/1884 – 18/10/1954), considerado o pai da Radiodifusão Educativa no Brasil, criou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (na Semana de Arte Moderna de 1922) que, mais tarde, tornou-se a Rádio MEC, sendo doada ao Ministério da Educação em 1936. Neste mesmo ano, fundou o Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE) que dirigiu até 1947, gravando vários documentários em curta-metragem. Idealizou o primeiro canal educativo no país (1952), porém o projeto foi arquivado e mais tarde se tornou a TVE (atual TV Brasil).

 

Este brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, criado em Juiz de Fora (MG), pai de 3 filhos, dedicado aos estudos, exerceu diversas profissões paralelamente, atuando como médico legista, educador, antropólogo, etnólogo e ensaísta.

 

Foi membro da Academia Brasileira de Letras (cadeira 17), da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Nacional de Medicina, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Sociedade de Geografia, entre outras. Recebeu homenagem pela Academia Brasileira de Médicos Escritores, da qual se tornou patrono da cadeira 33.

 

Mais em: http://biblioo.info/roquette-pinto/

 

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Brasil, país da copa ou das greves?: Reflexões sobre a greve no setor da Educação

Em: 28 de julho de 2014.

 

No momento, um dos assuntos mais noticiados na imprensa é sobre a Copa do Mundo que foi realizada no Brasil, entre 12 de junho a 13 de julho deste ano. Desde 2007, o país tomou ciência que iria realizar o maior evento esportivo do futebol. Calculou-se na época, que o país gastaria, aproximadamente, 5 bilhões de dólares. Tais gastos seriam com a infra-estrutura das cidades (capitais que irão ser sedes de jogos: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), como obras em estradas, aeroportos, e sistemas de telecomunicações e, é claro, com construções de estádios. Com isso, novas oportunidades de emprego iriam surgir, melhoras na infraestrutura seriam feitas para todos, mais turistas e investimentos entrariam para o país.

 

Tudo seria ótimo se realmente acontecesse dessa forma. O que percebemos, porém, é que os gastos com o evento foram muito superiores aos inicialmente programados, além de outros problemas como obras atrasadas, problemas na infraestrutura, aumento da violência, o aumento do custo de vida, entre outros.

 

 

Mais em: http://biblioo.info/brasil-pais-da-copa-ou-das-greves/

 

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Ler é irado: Salão de Leitura de Niterói proporcionou dias inesquecíveis aos amantes da cultura

Em: 30 de junho de 2014.

 

A cidade de Niterói teve o prazer de proporcionar a sua população e adjacências o 4º Salão de Leitura de Niterói, de 31 de maio a 9 de junho de 2014, com entrada gratuita. Segundo o site da prefeitura, eram 3 mil e 200 metros quadrados de tendas climatizadas, além do Teatro Popular Oscar Niemeyer, do Memorial Roberto Silveira e da Casa do Conhecimento, todos localizados no Caminho Niemeyer, centro da cidade, que esperava receber 100 mil visitantes.

 

Uma vasta programação rica em informação, cultura e entretenimento, que ia desde lançamentos de livros, encontros com autores, palestras, contação de histórias, apresentações musicais, de dança e de filmes, peças de teatro, saraus e shows de vários ritmos, que pode ser vista no site do salão, no facebook: (#lerehirado) e no instagram.

 

O público era formado por pessoas das mais variadas idades, profissões (professores, pedagogos, bibliotecários, escritores, artistas, advogados, psicólogos etc.) e classes sociais. Ao todo foram 56 expositores repletos de livros com promoções e brindes (tradicionais marcadores de livros, folhetos e livros educativos sobre trânsito e ambiental) e contou com a participação de personalidades como Bea Bedran, Daniel Azulay, Eduardo Dussek, Nana Caymmi, Evanildo Bechara e Marco Lucchesi. Um dos expositores era das Bibliotecas Populares de Niterói.

 

Mais em: http://biblioo.info/ler-e-irado/

 

 

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Museu e educação: Documentos mostram a relação e a importância das duas áreas

Em: 19 de maio de 2014. 

 

Em janeiro de 2014, circulou nas redes sociais uma resposta de Leonel Kaz (curador do Museu do Futebol) a uma possível pergunta do ministro da educação, Aloizio Mercadante, sobre o que tem haver museu e educação.  O texto, publicado primeiramente no Jornal O Globo em 2013, e depois, na Veja em 2014, apresenta 10 definições sobre o lugar “museu” mostrando as diversas relações com o ensino/aprendizagem.

 

Li diversas críticas que educadores e profissionais da informação fizeram a respeito dessa possível pergunta feita pelo então ministro. Digo possível pergunta, pois, para mim, me pareceu muito absurda um ministro da educação fazê-la. Então pesquisei na Internet, encontrei o site da Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), que está ligada ao Ministério da Educação que cita o tal evento do qual o ministro participou, porém não aparece a indagação.

 

Dúvidas a parte sobre a pergunta e sabendo que muitos concordam com a intrínseca relação entre museu e educação, gostaria de citar algumas personalidades que já sabiam da importância desta relação nos séculos XIX e XX através de documentos.

 

Tal relação fica evidente no decreto de criação do Museu Real – atual Museu Nacional (MN/UFRJ) – por D. João VI em 06 de junho de 1818. Segundo o decreto, esse possuía a função de “propagar os conhecimentos e estudos das ciências naturais no Reino do Brasil, que encerra em si milhares de objetos dignos de observação e exame e que podem ser empregados em benefício do comércio, da indústria e das artes” (BR MN.AO, pasta 1, doc.2, 6.6.1818, encontra-se custodiado na Seção de Memória e Arquivo – SEMEAR/MN/UFRJ).

 

Mais em: http://biblioo.info/museu-e-educacao/

 

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Trabalhadores brasileiros do campo e da cidade: onde estão seus acervos?

Uma reflexão sobre a memória da classe trabalhadora brasileira

 

Em: 16 de abril de 2014. 

 

Como é de conhecimento, no dia 1º de maio comemora-se o dia do trabalho em vários países. Este dia foi decretado em 1925, no Brasil, pelo presidente Artur Bernardes. No governo de Getúlio Vargas através do decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 sobre a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), os trabalhadores brasileiros passaram a ter seus direitos garantidos por lei.

 

O Brasil levou três séculos sob a condição de colônia de Portugal, mais um século como império do mesmo e um pouco mais de um século como República. É um país considerado novo no qual, embora os trabalhadores tenham adquirido seus direitos, nem sempre estes são respeitados. De vez em quando são noticiados trabalhadores ‘escravos’ em fazendas, crianças e estrangeiros que são utilizados como mão de obra barata. Como na reportagem “Maioria dos trabalhadores resgatados em trabalho escravo é do Maranhão” (06/10/2013 – por Mariana Tokarnia). 

 

Mais em: http://biblioo.info/trabalhadores-brasileiros-do-campo-e-da-cidade-onde-estao-seus-acervos/

 

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Textos de 2013

 

História, Memória e Sociedade: Algumas observações sobre estes temas

Em: 19 de setembro de 2013.

 

Na década de 1980, Jacques Pierre Nora (historiador francês, 1931-) em seu artigo “Entre memória e história: a problemática dos lugares” (publicado em 1983) faz uma reflexão sobre memória e história, onde ele percebe que a sociedade tem necessidade de memória, necessidade de história.

 

Apresento duas reflexões sobre a mesma questão sob a ótica da Antropologia, uma de Nestor García Canclini (antropólogo argentino, 1939-) e a outra de André Leroi-Gourhan (antropólogo francês, 1911-1986).

 

Canclini em seu livro “Leitores, Espectadores e Internautas” (2008) faz a seguinte observação:

 

“É curioso: chegamos a uma época de vasta reflexão sobre a memória. Novamente se repensa o holocausto, as ditaduras do cone sul na América Latina, outros países estão redescobrindo o que fazer com o seu passado. Mas tais reflexões nacionais tornam-se globais, graças aos museus com vocação de internacionalizar-se.”

 

No livro “Leitura e interpretação em Biblioteconomia” (2000), a autora e bibliógrafa, Clarinda Rodrigues Lucas, citando Leroi-Gourhan (1990), destaca que:

 

 

“A memória é um elemento essencial do que costuma chamar de identidade, individual ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos indivíduos e das sociedades de hoje […] A memória coletiva é não somente uma conquista, é também um instrumento e um objeto de poder […] Nas sociedades desenvolvidas, os novos arquivos (orais ou audiovisuais) não escaparam à vigilância dos governantes, mesmo se podem controlar esta memória tão estreitamente como os novos utensílios de produção desta memória, nomeadamente a do rádio e a da televisão.”

 

Mais em http://biblioo.info/historia-memoria-e-sociedade/

 

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O Bug no Brasil: Os dias que ficamos sem computadores

Em: 21 de agosto de 2013.

 

O que mais nos surpreenderá é nosso grau de dependência do que a Máquina [Super Computador Mundial] sabe sobre nós e sobre o que queremos saber. Já achamos mais fácil procurar nos lembrar alguma coisa no Google uma segunda ou terceira vez do que procurar nos lembrar nós mesmos. Quanto mais ensinamos esse megacomputador, tanto mais ele assumirá a responsabilidade por nosso saber. Ele se tornará nossa memória. Depois se tornará nossa identidade. Em 2015, muita gente, quando estiver divorciada da Máquina, se sentirá esquisita, como se estivesse sofrido uma lobotomia. (KELLY, Kenvin apud CARR, Nickolas, 2008).

 

Muito foi noticiado pelos meios de comunicação em 1999 sobre a possível falha nos computadores com a virada do milênio, que ficou conhecido como o Bug do Milênio (erro de programação ou defeito na execução de um software devido ao formato de 2 dígitos para ano com a mudança do ano 2000). Graças aos profissionais de sistema nada disso aconteceu. Foram apenas especulações.

 

Em 10 de abril de 2013, houve um colapso em boa parte dos computadores aqui no Brasil, ocasionado por uma atualização do Windonws 7 da Microsoft. A atualização foi no pacote KB2823324, realizada no dia 09 de abril, e que levou bastante tempo para ser concluída. Após isto, os computadores não inicializavam mais.

 

Antes de uma solução ser apresentada pela empresa aos seus clientes, em alguns sites voltados para tecnologia, usuários relatavam seus problemas, havendo trocas de informação e experiência, pois alguns destes já apresentavam possíveis soluções. Eu fui uma das usuárias que sofreu este transtorno com a atualização do sistema, trocando informações com colegas e frequentando tais sites através do notebook. Enquanto isto, muitas dúvidas surgiram na minha cabeça: o que realmente havia acontecido? Será que perdi todos os meus arquivos? Quando foi a última vez que realizei os backups? Creio que tais dúvidas eram de muitos.

 

Mais em: http://biblioo.info/o-bug-no-brasil/

 

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Livro e leitura no Brasil: Embora o brasileiro leia pouco, essa realidade vem mudando

Em: 27 de julho de 2013. 

 

Como se sabe, o livro é um objeto de memória escrita, socialmente imprescindível para uma sociedade democrática.

 

No dia 23 de abril, comemorou-se o Dia Internacional do Livro e do Direito do Autor, data instituída pela UNESCO, devido ao falecimento de alguns escritores da Espanha.

 

Na semana de comemoração desta data, quando retornava do trabalho, deparei com uma feirinha de livros no shopping de Niterói (RJ). Tais feiras estão cada vez mais constantes nos bairros do Rio de Janeiro, com vários stands e, mais recentemente, vem sendo organizadas nas cidades de Niterói e de São Gonçalo.

 

Fiquei surpresa pela quantidade de pessoas de várias idades: adolescentes, jovens e idosos em torno destes durante os dias em que passava por ali. Uma das vezes, enquanto observava os livros, ouvi uma senhora falando ao celular e dizendo para outra ir também para fazer compras, pois os livros eram muitos bons e com preço acessível.

 

 

Mais em: http://biblioo.info/livro-e-leitura-no-brasil/

 

 

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Eventos acadêmicos: As diferenças entre os Seminários e os Encontros de Biblioteconomia

Em: 16 de janeiro de 2013. 

 

 

Ao ingressar na universidade, somos incentivados a participar de eventos acadêmicos com o intuito de estimular o aprendizado e o crescimento profissional. Tamanha é a importância da participação nestes eventos que foi, recentemente, determinado que os alunos do curso de graduação em Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal Fluminense (UFF) tenham que comprovar, em horas, as suas participações, ao final do curso, nos respectivos eventos.

 

Desde que me formei, venho tentando participar de alguns eventos. Confesso que nem sempre a vontade de ir é realizada. Conciliar disponiblidade de tempo (institucional e pessoal) e recursos financeiros com eventos interessantes, que ora acontecem em lugares distantes no Brasil e que ora coincidem nas datas, é uma tarefa que deve ser bem programada.

 

Este ano tive a oportunidade de participar de 3 (três) grandes eventos da área de Biblioteconomia: dois de nível nacional e um de nível regional, sendo dois Encontros de Estudantes de Biblioteconomia Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação  (XXXV ENEBD / UFMG -15 a21 junho de 2012 e XIII EREBD SeCo / UFF -15 a18 de novembro de 2012) e um Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (XVII SNBU Gramado –16 a21 de setembro de 2012). Nos encontros de estudantes, fui avaliadora de trabalhos acadêmicos e, no SNBU, fui autora de um trabalho.

 

Mais em: http://biblioo.info/eventos-academicos/

 

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